Os sustos e a insegurança causados pelo período chuvoso passam a fazer parte do passado dos moradores da Rua Carlos Mariguella, no bairro de São Marcos, após a implantação de mais uma geomanta pela Prefeitura. A entrega aconteceu na manhã desta quarta-feira (16), pelo prefeito Bruno Reis, acompanhado do diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo, lideranças locais e diversas autoridades municipais. A implantação do equipamento, que tem 1.334 metros quadrados de área, teve investimento de R$261 mil aos cofres municipais, e beneficia diretamente 64 famílias. 

O prefeito destacou a importância da ação da Prefeitura na prevenção de acidentes com proteção das encostas na cidade, em especial, falando das obras no bairro de São Marcos.  "Hoje entregamos a 245ª geomanta em Salvador. Essa tecnologia nos permitiu proteger diversas áreas na cidade, trazendo mais segurança para as famílias. São áreas que nos permitem a implantação deste sistema. Já outros locais permitem uma ação mais definitiva, com solo grampeado e cortinas atirantadas”, avaliou. 

O chefe do Executivo municipal também informou que haverá mais duas intervenções em áreas de risco nas imediações da Rua Carlos Marighella. Uma delas, em andamento, envolve a construção de contenção em muro de pedra, com investimento de R$1,2 milhão. A segunda, autorizada hoje, receberá a técnica de solo grampeado, no valor de R$1,7 milhão. 

O diretor-geral da Codesal ressaltou a ação contínua da Prefeitura na prevenção de acidentes, com a proteção dos locais de risco da cidade. "Nos últimos dias a cidade tem sofrido bastante com as chuvas. Tivemos na última madrugada 40 milímetros de chuva em alguns bairros, isso por conta de ventos úmidos provenientes do oceano. Na próxima semana provavelmente teremos uma frente fria chegando a Salvador. Então, o trabalho de prevenção precisa ocorrer durante todo o ano. E a Prefeitura vem realizando este trabalho, seja inaugurando geomantas, seja com contenção de encostas, além de todo o trabalho preventivo e de formação que ocorre ao longo do ano, para que durante o período crítico consigamos manter a cidade cada vez mais segura, sem perda de vidas”. 

Moradora do bairro há pouco mais de uma década, a aposentada Luzia dos Santos, 63 anos, explica que antes da geomanta, a comunidade vivia com medo de deslizamentos e outros males decorrentes do risco que a encosta proporcionava. "Ninguém dormia direito, pois todo dia era possível observar o barro descendo da encosta. Além disso, o matagal estava cheio de lixo, que pesava e fazia a encosta ceder. Agora, com a obra, conseguimos dormir mais sossegados, graças à ação da Prefeitura".

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